sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Resenha - Amada Imortal

Primeiro livro de bem-sucedida trilogia, mistura fantasia sobre imortais a uma história moderna de jovem em busca de si mesma e de redenção. Questões de identidade e moralidade aparecem na trama, protagonizada pela imortal Nastasya. Nascida em 1551, acostumada a beber e sair para baladas cada vez mais loucas, ela perdeu o rumo. Suas conexões com outros imortais, interessados apenas em suas habilidades mágicas, a fazem partir em busca de um propósito. E o encontra em uma espécie de clínica de reabilitação para os de sua espécie, onde conhece um pouco mais sobre o próprio passado e cria importantes laços para o futuro. 








Rebelde sem causa: esse termo provavelmente foi criado para designar Nastasya, protagonista da trilogia de Cate Tiernan que teve seu primeiro exemplar Amada Imortal (do original Immortal beloved) lançado em agosto de 2012 pela Galera Records e desde então vem trazendo a magia da trama para a vida de cada leitor.

Nasty, como é habitualmente chamada por seus amigos imortais, é uma "garota" que aparenta ter 18 mas está prestes a completar 450 anos dos quais pelo menos 100 foram dedicados a inúmeras mudanças de visual, identidade, endereços e caráter. E é principalmente disso que se trata este primeiro livro: busca da moral, redenção e nova conduta.

Após ter visto um de seus amigos assassinar um motorista de táxi por diversão, apenas a custo de utilizar a magia de que são providos, Nastasya entra em profunda contradição, afinal a vida que leva não é a que deseja, apesar de ser absolutamente livre e dona de si ela se sente prisioneira de uma personalidade desconhecida.

Tomada pelo desconforto e por autoquestionamentos infinitos, a personagem decide partir em direção a River's Edge, uma espécie de fazenda/clínica de reabilitação da qual soube décadas antes após um acidente automotivo no qual a própria dona do local, a senhora River, fez um convite para que ela passasse uns dias em meditação no local.

River's Edge é afastado de tudo, um verdadeiro atraso de vida diante da primeira concepção de Nastasya. Os imortais que lá residem são responsáveis por plantar, colher, preparar e organizar tudo aquilo do que vão se alimentar. Todas as tarefas domésticas são igualmente divididas e nos espaços vagos entre elas há ainda aulas de utilização de magia. Tudo é tão oposto à vida de ressacas, baladas, moda, crueldades e conforto, mas ao mesmo tempo soa tão familiar, principalmente... Ele. O "Deus Viking" que Nasty ora ama, ora odeia. Reyn tem algo que ela precisa, algo que ela não suporta, algo que ela implora por saber de onde vem e do que se trata.

Apesar de ter inúmeros aspectos dos quais eu poderia falar durante horas, deixarei apenas o conselho de que leiam para descobrir o motivo de eu ter me prendido tanto. O livro que é narrado pela própria protagonista tem um humor sarcástico, algo bem jovem, irônico e é envolto por mistérios e paixões da mesma forma que é rodeado por intrigas e mudanças. Uma narrativa que vai fazer com que andem esbarrando em postes nas ruas, sonhando com Deuses de um metro e noventa e correndo loucos em busca do próximo livro, pois este primeiro termina com... Vou deixar pra vocês descobrirem!


1 comentários:

Unknown disse...

Não curti a capa, mas amei a história, já quero ler!
http://estantedorefugio.blogspot.com.br/

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