terça-feira, 25 de novembro de 2014

Resenha - O jeito que me olha


Depois de construir uma sólida carreira como detetive particular - especializado em casos de infidelidade -, Rafe Sullivan perdeu a fé nas relações humanas. As únicas histórias de amor verdadeiro que conhece são a dos seus pais e as dos seus primos, que Vivem na Califórnia. Quando Rafe precisa sair de Seattle para descansar e esfriar a cabeça, sua irmã, Mia, sugere uma temporada na cidadezinha onde a família costumava passar as férias de verão. No cenário de sua infância, Rafe reencontra Brooke Jansen, que, de garotinha doce e inocente, transformou-se em uma mulher de beleza incomum. Nenhum dos dois consegue ignorar o clima de sedução, e é Brooke quem toma a iniciativa: ela propõe a Rafe um caso de verão, sem amarras nem cobranças. Rafe luta para convencê-la de que eles devem continuar sendo apenas amigos... embora ele mesmo não esteja 100% convencido disso.


"Não era mais um desejo. Era uma necessidade." Essa frase resume incrivelmente todas as 270 maravilhosas páginas de "O jeito que me olha", editado pela Novo Conceito e escrito pela nossa querida Bella Andre, autora best-seller do The New York Times há uns bons e longos anos. Em seu 9º romance "de família", sendo igual aos antecessores independente, temos a história de mais um dos membros da família Sullivan, porém Rafe pertence ao clã de Seattle, sendo ele o primeiro privilegiado a conhecer o amor fora de São Francisco.

O livro narra o reencontro de Rafe, um bem-sucedido detetive particular, com Brook Jansen, sua velha amiga de infância com quem passava todo verão à beira do lago em que seus pais possuíam residência. Após ter se tornado um homem de negócios no ramo das investigações, Rafe compra de volta a propriedade que seus pais haviam perdido na sua infância e quando resolve passar uns dias organizando a casa descobre que sua nova vizinha é sua velha admiradora.

A "pequena Jansen" havia crescido e agora era uma bela mulher que, diante do Sullivan mais velho da família do lago, impressionava e causava muito desejo. O mesmo desejo que o antigo amigo sempre provocou nela. Com a vontade à flor da pele, nosso casal se envereda pelos caminhos da perdição e concorda em ter um relacionamento amigável que, contudo, lhes traga algum prazer a mais. Não é preciso ser muito inteligente pra imaginar que dessa brincadeira poderia e surgiria uma enorme paixão. E talvez mais do que isso.

A história de como esse novo casal é formado conta com uma narrativa leve e simples, fácil de entender e bem breve, ideal pra quem quer uma leitura que distraia e descanse. Maravilhosa do começo ao fim, prende a atenção e nos deixa na expectativa a cada página e apesar de a capa não ser tão convidativa, o conteúdo é muito bom mesmo. Vale à pena conferir!


2 comentários:

fabdosconvites disse...

Oi Fernanda, vou adorar conhecer este outro lado da família Sullivan.
Bjs, rose

Queria Estar Lendo disse...

Adoro esse tipo de livro despretensioso, que serve só pra te dar aquele prazer rápido e momentâneo. Nada melhor que isso pra te tirar de uma ressaca literária.

Agora, vem cá, sou só eu ou a NC tá deixando muito a desejar nas capas ultimamente? :(

Att.,
Eduarda Henker
http://blogsomaisum.blogspot.com.br

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