Depois de construir uma sólida carreira como detetive particular - especializado em casos de infidelidade -, Rafe Sullivan perdeu a fé nas relações humanas. As únicas histórias de amor verdadeiro que conhece são a dos seus pais e as dos seus primos, que Vivem na Califórnia. Quando Rafe precisa sair de Seattle para descansar e esfriar a cabeça, sua irmã, Mia, sugere uma temporada na cidadezinha onde a família costumava passar as férias de verão. No cenário de sua infância, Rafe reencontra Brooke Jansen, que, de garotinha doce e inocente, transformou-se em uma mulher de beleza incomum. Nenhum dos dois consegue ignorar o clima de sedução, e é Brooke quem toma a iniciativa: ela propõe a Rafe um caso de verão, sem amarras nem cobranças. Rafe luta para convencê-la de que eles devem continuar sendo apenas amigos... embora ele mesmo não esteja 100% convencido disso.
"Não era mais um desejo. Era uma necessidade." Essa frase resume incrivelmente todas as 270 maravilhosas páginas de "O jeito que me olha", editado pela Novo Conceito e escrito pela nossa querida Bella Andre, autora best-seller do The New York Times há uns bons e longos anos. Em seu 9º romance "de família", sendo igual aos antecessores independente, temos a história de mais um dos membros da família Sullivan, porém Rafe pertence ao clã de Seattle, sendo ele o primeiro privilegiado a conhecer o amor fora de São Francisco.
O livro narra o reencontro de Rafe, um bem-sucedido detetive particular, com Brook Jansen, sua velha amiga de infância com quem passava todo verão à beira do lago em que seus pais possuíam residência. Após ter se tornado um homem de negócios no ramo das investigações, Rafe compra de volta a propriedade que seus pais haviam perdido na sua infância e quando resolve passar uns dias organizando a casa descobre que sua nova vizinha é sua velha admiradora.
A "pequena Jansen" havia crescido e agora era uma bela mulher que, diante do Sullivan mais velho da família do lago, impressionava e causava muito desejo. O mesmo desejo que o antigo amigo sempre provocou nela. Com a vontade à flor da pele, nosso casal se envereda pelos caminhos da perdição e concorda em ter um relacionamento amigável que, contudo, lhes traga algum prazer a mais. Não é preciso ser muito inteligente pra imaginar que dessa brincadeira poderia e surgiria uma enorme paixão. E talvez mais do que isso.
A história de como esse novo casal é formado conta com uma narrativa leve e simples, fácil de entender e bem breve, ideal pra quem quer uma leitura que distraia e descanse. Maravilhosa do começo ao fim, prende a atenção e nos deixa na expectativa a cada página e apesar de a capa não ser tão convidativa, o conteúdo é muito bom mesmo. Vale à pena conferir!
2 comentários:
Oi Fernanda, vou adorar conhecer este outro lado da família Sullivan.
Bjs, rose
Adoro esse tipo de livro despretensioso, que serve só pra te dar aquele prazer rápido e momentâneo. Nada melhor que isso pra te tirar de uma ressaca literária.
Agora, vem cá, sou só eu ou a NC tá deixando muito a desejar nas capas ultimamente? :(
Att.,
Eduarda Henker
http://blogsomaisum.blogspot.com.br
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