sábado, 7 de março de 2015

Resenha - Em meus pensamentos


Quantos de nós podemos contar com uma segunda chance? Grayson Tyler enfrentou uma tragédia três anos atrás. Agora, ele está recomeçando sua vida nas montanhas da Califórnia. Talvez a paisagem calma, com céu azul, mar e montanhas, o ajude a se esquecer do passado infeliz. Nesse refúgio, ele também deseja ser esquecido por todos que o fizeram sofrer. A tranquilidade vai embora para sempre no dia em que a energia vibrante de Lori Sullivan invade a sua vida. Uma bailarina tão linda quanto impertinente, que não costuma levar desaforo para casa e não está nem um pouco interessada em agradar. O magnetismo entre os dois promete tirar, literalmente, o sossego de Grayson, mas o fazendeiro solitário não está disposto a baixar a guarda.Ele não vai deixar essa novata virar sua vida de cabeça para baixo. 



Em mais um livro da série que conta a história de amor dos Sullivan, Bella Andre nos traz, através da edição brasileira da Novo Conceito, o último casal dos filhos de Mary em formação. Trata-se desta vez da gêmea de Shophie, a terrivelmente bela, teimosa e esplêndida bailarina internacional Lori Sullivan.

Após o término do relacionamento com um de seus antigos bailarinos, Lori parte em busca de um lugar calmo e distante para repensar sua vida e se afastar de todo tipo de mágoa e desgosto que o amor lhe trouxera. Em uma fazenda no meio do nada a bailarina conhece o típico bruto do mato, Grayson, por quem se atrai desde o primeiro instante e depois... Bom, depois acontecem coisas maravilhosas e terríveis que se mesclam o tempo todo e que só serão descobertas ao fim de cada página!

Sobre o corpo do texto, posso dizer que me encantou. Existem alguns erros de digitação, mas nada que prejudique a compreensão da narrativa, foram poucas as falhas que passaram despercebidas. A fonte tem tamanho adequado à leitura e além disso o livro conta com a impressão nas folhas pólen soft, que é aquela meio amareladinha que não cansa a visão.

Apesar de gostar muito das histórias da autora, vou logo dizendo: são todas do mesmo estilo. Então se você espera algo inovador da Bella, irá se decepcionar. A escrita leve e prática é sua característica marcante, mas seu título de romances "água com açúcar" também é relevante. Pra quem gosta do gênero romântico melodramático (o que é o meu caso, por sorte) as capas não tão atrativas e até um pouco piegas não serão problema. Felizmente a história, que prende e corre rapidamente dentro de sua própria cronologia, é bastante interessante, pois conta com alguns dilemas e mistérios.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Sorteio - Simplesmente Acontece


A Novo Conceito vai presentar com um exemplar de Simplesmente Acontece, novo livro de Cecelia Ahern, autora de PS Eu te Amo. Dessa vez vou fazer o sorteio pelo twitter para ficar mais simples e rápido de participar. O sorteio vai até dia 28/01, e para participar basta tweetar

"Sigo @ViajandoNLivros e @Novo_Conceito e concorro ao livro Simplesmente Acontece! http://sorteia.eu/bLX "

Podem tweetar e retweetar quantas vezes quiserem :)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Resenha - Vermelho como o sangue

No congelante inverno do Ártico, Lumikki Andersson encontra uma incrível quantidade de notas manchadas de vermelho, ainda úmidas, penduradas para secar no laboratório de fotografia da escola. Cédulas respingadas de sangue.Aos 17 anos, Lumikki vive sozinha, longe de seus pais e do passado que deixou para trás. Em uma conceituada escola de arte, ela se concentra nos estudos, alheia aos flashes, à fofoca e às festinhas dominadas pelos garotos e garotas perfeitos.Depois que se envolve sem querer no caso das cédulas sujas de sangue, Lumikki é arrastada por um turbilhão de eventos. Eventos que se mostram cada vez mais ameaçadores quando as provas apontam para policiais corruptos e para um traficante perigoso, conhecido pela brutalidade com que conduz os seus negócios.Lumikki perde o controle sobre o mundo em que vive e descobre que esteve cega diante das forças que a puxavam para o fundo. Ela descobre também que o tempo está se esgotando. Quando o sangue mancha a neve, talvez seja tarde demais para salvar seus amigos. Ou a si mesma.


Lumikki, que seria Branca de Neve em Finlandês, é a nossa jovem protagonista de 17 anos, que mesmo tão jovem mora longe dos pais e leva uma vida solitária. Ela prefere não ser reconhecida aonde vai, prefere não ter um cheiro característico, um andar que liguem a sua imagem, ela quer passar despercebida por onde quer que vá. E quando essa jovem "invisível" acha notas de dinheiro secando em uma sala do colégio, ela prefere não se envolver.

Porém, ela acaba se envolvendo com o crime quando os jovens mais populares da escola descobrem que ela viu as notas e vão tirar satisfação. A vida de Lumikki vira de cabeça para baixo quando além de ter que conversar com pessoas que ela jamais falariam em situações comuns, um traficante perigoso começa a ir atrás dela.

Em meio a toda essa confusão alheia e histeria, Lumikki tenta se livrar da responsabilidade do crime que ela nem cometeu, porém ela é puxada cada vez mais fundo nessa história e agora só ela pode dar um fim nisso.



Vermelho como o sangue é o primeiro livro de uma trilogia policial da autora finlandesa Salla Simukka, que cria uma história baseado no famoso conto da Branca de Neve, pegando algumas características do conto e misturando com as histórias policiais modernas. Devo dizer que fiquei muito ansioso quando ouvi falar desse livro e ainda mais quando o recebi em mãos, pois além de a capa ser linda, eu adoro releituras de contos populares. Porém, a narrativa em terceira pessoa, rápida e sem detalhes, e as características mínimas do conto original da Branca de Neve terem realmente sido colocadas no livro, fizeram Vermelho como o Sangue um tanto decepcionante para mim.

Pela chamada do livro "Uma história de arrepiar até os vilões mais malvados" e por todas as características que se esperam em um bom livro policial, eu esperava uma história mais forte, com mais cenas de suspense e partes de arrancar o fôlego, mas não foi bem isso o que aconteceu. Foram poucas as partes que realmente me prenderam e me fizeram largar tudo para continuar lendo, que realmente fizeram com que eu quisesse chegar até o fim para saber o que acontece com Lumikki.

Mas mesmo um pouco decepcionado com isso, a autora nos presenteia com uma personagem forte, ágil e muito bem construída, o que deixou a leitura mais excitante. A falta de detalhes físicos dos lugares e emocionais dos personagens foi um grande empecilho nessa leitura, mas as descrições claras e fortes da vida de Lumikki, de sua personalidade e suas lutas, fizeram com que eu quisesse ir até o fim.

Devo admitir que a história me prendeu bem mais quando passou da metade para o final, quando ficou mais forte e empolgante, o que me faz esperar pelos próximos livros da trilogia. A falta de detalhes a rapidez da narrativa não me agradaram muito, porém quem gosta vai adorar o livro. 



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Resenha - Louco por você


Nell e Kyle são amigos desde a infância. Sempre fizeram tudo juntos, então ela nem se lembra de quando se tornaram realmente um casal. Quando Kyle morre da forma mais repentina, o mundo de Nell é lançado em um abismo de incertezas e dor. É quando Nell conhece Colton, irmão de Kyle e até então um completo desconhecido para ela. Estranhamente, é como se Colton a conhecesse há muito tempo... é como se ele a conhecesse por dentro. Ambos passam, então, a lutar para seguir em frente da melhor maneira possível. Nell, sufocada pelo peso da culpa.Colton, lutando contra a força que o arrasta em direção a ela... Cada um à sua maneira, os dois precisam desesperadamente encontrar o sentido da cura e do perdão. Em Entre a paixão e a dor, Jasinda Wilder combina o calor do desejo com a angústia, a perda da inocência, o luto e as tentativas de recomeço. O resultado é uma viagem ao mesmo tempo sensual e melancólica que ficará gravada em sua pele muito tempo depois que esta história terminar.

"O primeiro amor não precisa de muito para se sustentar... Alimentado pela paixão e pela esperança de que tudo é para sempre, quando ele termina, tudo o que temos é a dor- e a sensação de que morremos um pouco todo dia. Poucos de nós acreditamos que existe vida depois do fim."

Nell e Kyle são o típico casal que nasceu para ficar junto, aquele casal em que os namorados se conheceram muito antes de sequer saberem o que é paquerar, muito antes de saberem escrever "eu te amo" e bem antes de, até mesmo, poderem falar, andar, sofrer. Desde sempre tiveram um ao outro. Filhos de pais abastados e vizinhos desde o nascimento, se tornaram melhores amigos a partir das primeiras fraldas e se apaixonaram a partir do primeiro sonho de ter alguém.

O primeiro beijo, o primeiro encontro, o primeiro namoro, a primeira vez, a última vez. Fizeram tudo juntos, ou quase tudo, pois após um acidente drástico e fatal, Nell continuou respirando, mas dessa vez, para sempre, sem Kyle. Sem vontade de viver, a garota inconsolável comparece ao funeral do eterno namorado e se encontra com o irmão mais velho dele, Colton, que esteve morando fora de casa desde a infância do casal. Colt não tenta consolar a ex cunhada, mas incentiva que ela sofra o luto que ela tanto se recusa a aceitar.

Durante o tempo em que Nell sai de casa para fazer faculdade ela se depara com o irmão dos olhos cor de mar e se aproxima dele novamente, mesmo relutante por conta da culpa que a seguia após o beijo trocado dois anos antes no quintal da casa dele. Com essa aproximação os dois passam a se conhecer melhor e a entender os motivos do sofrimento e das restrições que ambos carregam consigo. Durante esse tempo, descobrem que a paixão que sentiram desde sempre poderia se tornar um verdadeiro e complicado amor.

Neste livro de Jasinda Wilder é possível encontrar todo tipo de sentimento e de sensação, o que é incrível pois em um livro só cabe amor, solidão, felicidade, medo, humor, pavor, saudade, tristeza, vida, morte, exatamente como na vida das pessoas, que sendo uma única é repleta de tudo quanto se pode imaginar. O texto, muito bem revisado pela editora Novo Conceito, conta com letra e tamanho confortáveis à visão e folhas creme que não cansam as vistas. Tendo 269 páginas de muitas descobertas nos leva a tentar nos descobrir, nos ensina a prosseguir e a sempre olhar adiante. Uma boa recomendação para quem acredita que não há nada como um dia após o outro.



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Sorteio - Saga Os Imortais


Hey! Sei que estou meio sumido por causa da faculdade e outras coisas mais, mas eu não vou deixar vocês na mão. Vamos agitar um poucos as coisas com um novo sorteio, e o melhor, não é apenas um livro, e sim a saga Os Imortais COMPLETA! Uma pessoa leva pra casa os seis livros da saga Os Imortais, que são: Para Sempre, Lua Azul, Terra das Sombras, Chama Negra, Estrela da Noite e Infinito.

Para participar basta usar o formulário do Rafflecopter abaixo, e aqui o tutorial de como usar pra quem não sabe. O sorteio começa hoje e termina no dia 05/01, deixando um bom tempo para participarem! Lembrando que podem tweetar a frase todos os dias, é só voltar aqui e clicar no botão "tweetar", postar a frase, copiar o link do tweet e colocar no formulário.


a Rafflecopter giveaway

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Resenha - O jeito que me olha


Depois de construir uma sólida carreira como detetive particular - especializado em casos de infidelidade -, Rafe Sullivan perdeu a fé nas relações humanas. As únicas histórias de amor verdadeiro que conhece são a dos seus pais e as dos seus primos, que Vivem na Califórnia. Quando Rafe precisa sair de Seattle para descansar e esfriar a cabeça, sua irmã, Mia, sugere uma temporada na cidadezinha onde a família costumava passar as férias de verão. No cenário de sua infância, Rafe reencontra Brooke Jansen, que, de garotinha doce e inocente, transformou-se em uma mulher de beleza incomum. Nenhum dos dois consegue ignorar o clima de sedução, e é Brooke quem toma a iniciativa: ela propõe a Rafe um caso de verão, sem amarras nem cobranças. Rafe luta para convencê-la de que eles devem continuar sendo apenas amigos... embora ele mesmo não esteja 100% convencido disso.


"Não era mais um desejo. Era uma necessidade." Essa frase resume incrivelmente todas as 270 maravilhosas páginas de "O jeito que me olha", editado pela Novo Conceito e escrito pela nossa querida Bella Andre, autora best-seller do The New York Times há uns bons e longos anos. Em seu 9º romance "de família", sendo igual aos antecessores independente, temos a história de mais um dos membros da família Sullivan, porém Rafe pertence ao clã de Seattle, sendo ele o primeiro privilegiado a conhecer o amor fora de São Francisco.

O livro narra o reencontro de Rafe, um bem-sucedido detetive particular, com Brook Jansen, sua velha amiga de infância com quem passava todo verão à beira do lago em que seus pais possuíam residência. Após ter se tornado um homem de negócios no ramo das investigações, Rafe compra de volta a propriedade que seus pais haviam perdido na sua infância e quando resolve passar uns dias organizando a casa descobre que sua nova vizinha é sua velha admiradora.

A "pequena Jansen" havia crescido e agora era uma bela mulher que, diante do Sullivan mais velho da família do lago, impressionava e causava muito desejo. O mesmo desejo que o antigo amigo sempre provocou nela. Com a vontade à flor da pele, nosso casal se envereda pelos caminhos da perdição e concorda em ter um relacionamento amigável que, contudo, lhes traga algum prazer a mais. Não é preciso ser muito inteligente pra imaginar que dessa brincadeira poderia e surgiria uma enorme paixão. E talvez mais do que isso.

A história de como esse novo casal é formado conta com uma narrativa leve e simples, fácil de entender e bem breve, ideal pra quem quer uma leitura que distraia e descanse. Maravilhosa do começo ao fim, prende a atenção e nos deixa na expectativa a cada página e apesar de a capa não ser tão convidativa, o conteúdo é muito bom mesmo. Vale à pena conferir!


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

[MOVIE] - The Babadook


Após a trágica morte de seu marido, seis anos antes, Amelia nunca mais foi a mesma. Com a morte tendo acontecido no mesmo dia do nascimento de seu filho, Amelia não consegue ama-lo seu filho como deveria, chegando ao ponto de criar certa repulsa quando é abraçada por ele, afastando-o. Mesmo com tal dificuldade, ela faz de tudo por seu filho Sam, e quando ele começa a ficar descontrolado, ela não sabe o que fazer para ajuda-lo.
Quando diz que Sam pode escolher o livro que seria lido naquela noite, ele pega um livro de capa vermelha chamado The Babadook. Ela questiona de onde ele havia tirado aquele livro, e ele diz que tinha tirado da prateleira apenas, e mesmo com dúvidas, Amelia resolve lê-lo. Mesmo sendo um livro com figuras obscuras e levemente bizarro, Amelia continua a ler até que coisas muito mais assustadoras começam a aparecer no livro, assustando Sam.

Nos dias seguintes, Sam diz que fará de tudo para se livrar do Babadook e sua mãe diz que isso é apenas coisa de sua imaginação. Porém, certas coisas começam a acontecer na casa, fazendo com que Amelia questione se o monstro é real ou não.



Depois de esperar um bom tempo pelo filme, quando finalmente assisti não me arrependi por nenhum minuto! Com uma ótima fotografia e brilhantes atuações, The Babadook te prende do começo ao fim com um bom roteiro e um clima de suspense constante. Cheio de referências a Georges Méliès, um dos precursores do cinema, o filme segue uma linha diferente do cinema de terror contemporâneo e mostra que não é necessário assustar a platéia o tempo todo para entreter.

Devo ressaltar novamente a atuação dos envolvidos no filme, que foi absolutamente brilhante. Amelia (Essie Davis) que parece, no começo do filme, uma personagem insegura e descrente, no final do filme consegue dar uma virada sensacional e provoca uma quebra de expectativa brilhante. Seguindo uma linha de insegurança por logo de quase todo o longa, quando certas coisas acontecem com ela (que não direi por ser spoiler) a atriz se mostra totalmente capaz de mudar drasticamente o comportamento de sua personagem de uma maneira incrível, mostrando que ela sabe sim atuar, diferente do que parece no começo do filme, quando ela fica com a mesma expressão o tempo todo.A atuação de Sam (Noah Wiseman) também não deixa a desejar, e mesmo sendo apenas uma criança, ele mostra que leva jeito para a coisa e que tende a ter sucesso no ramo.

Com um bom roteiro e um final chocante, The Babadook te prende do começo ao fim com seu modo diferenciado e não deixa a desejar aos reais fãs do terror. Já quem espera se deparar com sustos de cinco em cinco minutos ficará decepcionado e não gostará tanto quanto eu. Porém aos aficionados ao gênero, afirmo: assistam, não vão se arrepender.




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