segunda-feira, 26 de maio de 2014

Solicite as jackets da série Estilhaça-me gratuitamente


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sábado, 17 de maio de 2014

Resenha - As Gêmeas



"A história de nossa concepção foi do tipo comum, como ensinam nas aulas de Biologia. 
Você sabe como é: um espermatozoide atlético chega ao objetivo, que é o ovo, e uma nova vida começa. Assim, aqui estamos nós, um único bebezinho sendo construí- do. 
Daí vem a parte extraordinária, porque esse ovo único se parte, dividindo-se no meio, e nós nos tornamos dois bebês. Duas metades de um todo. É por isso que é estranho mas verdadeiro: fomos uma só pessoa antes, mesmo que tenha sido só por um milissegundo."

Deste modo carinhoso e carismático é que se inicia a narrativa de As Gêmeas. O livro conta a história das gêmeas idênticas Viola e Isolte que de similares só tinham a aparência, mas que apesar dos gênios opostos se amavam da mesma forma e eram unidas a ponto de se julgarem inseparáveis. Até que o destino provasse o contrário. 

As irmãs que nasceram e foram criadas na floresta apresentam ao longo do livro maneiras diferentes de interpretar e reagir com o mundo a sua volta e se alicerçam uma na outra para terem o apoio necessário e o carinho que vez ou outra falta por parte da mãe, que diga-se de passagem é uma tremenda irresponsável. Além disso, vivem vários momentos de parceria e amizade com os garotos, como elas gêmeos, John e Michael.

O tempo passa e após um acidente sério as coisas passam a ser mais complicadas para as garotas, levando cada uma a tomar um caminho diferente. Neste "futuro" Isolte que sempre foi a mais corajosa, ambiciosa, rápida e extrovertida se encontra numa vida de luxo e conforto, muito bem sucedida nos negócios e no amor. Enquanto isso a gêmea, Viola, permanece internada em tratamentos contra distúrbios alimentares e psicológicos. É importante destacar que Viola está sempre retraída, amedrontada e carrega uma espécie de culpa oculta que será retrata ao longo da narrativa.

O clímax se inicia com a volta de Isolte em busca de ajudar a irmã, quando ambas passam a confrontar passado e presente em busca de verdades e respostas que as levarão a inúmeras descobertas pra lá de inimagináveis.

Em relação à história não há o que se dizer, é maravilhosa, diferente de tudo e interessante ao ponto de prender o leitor do começo ao fim. A narração acontece em primeira e em terceira pessoa e os sonhos, pensamentos e lembranças acabam se mesclando um pouco com a realidade -sem falar na dúvida, algumas vezes, quanto a identificação das gêmeas. 


Capa Completa
Apesar desses aspectos deixarem o texto um pouco confuso, dão também um certo suspense, fazem com que o leitor queira buscar, entender e descobrir junto das irmãs. É uma ótima leitura, muito bonita, emocionante e ao mesmo tempo misteriosa. Vale muito a pena para desfrutar e presentear, me encantei!



quinta-feira, 8 de maio de 2014

[MOVIE] - O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro



Com os estudos concluídos, Peter Parker começa a se dedicar cada vez mais ao homem aranha e a salvar os nova iorquinos, e juntamente com isso, começa a entrar em conflitos no seu relacionamento com Gwen.

Como se já não bastasse, surge Electro, um dos vilões mais famosos dos quadrinhos, agora adaptado no cinema, interpretado pelo astro Jamie Foxx. Peter ainda tem o retorno de seu antigo amigo de escola, Harry Osborn, e acaba descobrindo cada vez mais coisas sobre o passado de seu pai e de Norman Osborn.


“O amigo da vizinhança”, como é mundialmente conhecido o Homem-Aranha, está de volta ao cinema em sua segunda parte do reboot dirigido por Marc Webb. E o que dizer desse filme? Bom, acho que o próprio nome já diz: Espetacular!

Com uma pegada completamente mais jovem que a primeira versão do diretor Sam Raimi, essa segunda ‘geração’ do cabeça de teia traz uma maior proximidade com os quadrinhos , onde o Homem Aranha é orgulhoso por ser o que é, diferente do herói interpretado por Tobey Maguire, que acha um fardo ser o Homem Aranha.

Outra característica desse filme que acaba chamando muito os espectadores é o romance do herói. Talvez o fato de Adrew Garfield (Peter Parker) realmente namorar a Emma Stone (Gwen Stacy) na vida real ajuda a criar uma maior interação e, consequentemente, um melhor resultado no fim da obra.

Jamie Foxx é um grande atrativo nesse filme também, pois depois de concorrer ao Oscar do ano passado, aceitou o papel de vilão de um blockbuster como Homem Aranha, coisa que é muito difícil de se ver no cinema mundial, e isso acabou aumentando a credibilidade do filme, sem contar que a atuação dele está sensacional como Electro.

Ponto também para a trilha sonora, que acaba te embalando a cada cena. Diria que, juntamente com o romance de Peter e Gwen, seria uma das principais características desse filme. Mas também não podíamos esperar menos de Hans Zimmer, que já fez a trilha sonora de filmes como Batman Begins, Gladiador, Rei Leao, A Origem, entre vários outros.

Esta segunda parte do reboot acaba agradando muito também aqueles que sempre quiseram saber qual a ligação da Oscorp com tudo, incluindo com o passado de Peter Parker e de seu pai, ganhando boa parte da trama para esclarecer certas questões sobre Richard Parker e sua morte.

Marc Webb também acaba ousando bastante quando coloca três vilões em um só filme, apresentando suas histórias e mostrando como se transformaram em arqui-inimigos do cabeça de teia, isso exige muito por parte do diretor, que tem que ser pontual durante todo o filme para que este não se torne algo chato e enrolado demais.

Pontualidade, talvez esta palavra defina o filme, afinal, o romance do herói é bem distribuído por toda a narrativa, o conflito de Peter com o passado, tentando descobrir sobre a vida de seu pai também é algo bem singular, além das histórias de Electro, Duende Verde/Harry Osborn e Rino, tudo isso acaba sendo bem distribuído dentro de duas horas e meia de filme.

Porem, o filme deixa a desejar por parte do roteiro, que possui pequenos buracos e erros, como o fato de quando há alguma luta no meio da cidade, a população nova iorquina fica de ‘plateia’, com grades de proteção e tudo, além de partes em que monumentos destruídos minutos antes, aparecem intactos nas cenas posteriores.

Concluímos que esse novo Homem Aranha foge um pouco do padrão dos filmes heroicos pela sua trilha sonora incrível e por um romance tão profundo, características marcantes do diretor Marc Webb. Há quem prefira a primeira versão do diretor Sam Raimi, porem, mesmo esse, não podem deixar de comentar que o Espetacular de Webb ficou bem singular. Mas vale muito a pena o ingresso, e é, no mínimo, um ótimo entretenimento!


NOTA: 7,0

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Resenha - Mulheres que escolhem demais


Todo mundo tem uma amiga que vive procurando defeito em todos os pretendentes. Um é alto demais, o outro é baixinho; um terceiro não é suficientemente bem-sucedido. E tem ainda aquele que é perfeito demais... A expectativa por uma boa companhia é tão grande que a cabeça da mulher se enche de dúvidas: “Ele é a pessoa certa para mim? Ele é O CARA!? Será que existe Príncipe Encantado? Pior ainda: será que fiquei esperando tanto que não reparei quando ele passou por mim?”. Talvez o homem que a sua amiga – ou você, mesmo que não admita – tanto espera não exista. E talvez você nunca tenha pensado nisso. Ninguém é perfeito. Todos têm defeitos — sim, inclusive as mulheres! Mas são justamente as pequenas diferenças que deixam tudo mais interessante.


Dessa vez optei por utilizar a própria sinopse do livro para retratar sua abordagem porque de certa forma ela é a mais prática e completa. Não teria como traduzir de uma forma diferente, pois é um livro que sintetiza exatamente isso: a excessiva escolha por parte das mulheres, o tempo todo, em todos os relacionamentos, em qualquer esquina. 

A autora, Lori Gottlieb, se utiliza ao longo da narrativa, de várias histórias para explicar o motivo de após um tempo, mulheres que escolheram demais, acabarem não sendo escolhidas por ninguém. Apesar de ser um livro voltado mais para o público adulto (leia: mulheres com mais de quarenta anos, divorciadas e que estão desesperadamente à procura de um companheiro ou de uma resposta para sua indignação por estarem sozinhas), é um ótimo livro pra se ler em qualquer idade, situação e sexo, bem como orientação sexual. Isso porque é um livro muito engraçado e muito divertido. É claro que nem todas as mulheres são iguais e óbvio que nem todos os homens atendem aos esteriótipos, em suma, o oposto é bem verdadeiro, mas nem todo mundo percebe isso e é para resolver esse tipo de questão que a Novo Conceito lança para nós, mulheres e homens com sede de verdades maquiadas de ironias e bom humor, um guia para a mudança de hábito nos relacionamentos. 

Sobre o corpo do texto só posso dizer que é maravilhoso. O modo como Lori faz suas
colocações é muito prático e direto e o uso do sarcasmo deixa tudo mais interessante. As possibilidades ao longo da leitura são inúmeras e isso já se evidencia na dedicatória pra lá de inovadora "Para meu marido, seja ele quem for". 


Capa Original.
A fonte tem tamanho ideal, o uso de negrito, itálico, a paragrafação e enumeração de tópicos dão um ar de ordem ao texto e facilitam o entendimento. Realmente sensacional e hilariante. E se vocês forem do tipo que andam escolhendo demais, a autora adverte -divertidamente: PARE DE COLOCAR DEFEITO EM TODO MUNDO! (e vai ler já esse livro que é mais do que bom!)





segunda-feira, 5 de maio de 2014

[MOVIE] - Divergente



Baseado no Best-Seller mundial de mesmo nome, “Divergente” se passa em uma Chicago futurística, onde a sociedade é dividida em espécies de “castas” (chamadas de facções na história). Ao completarem 16 anos, os jovens tem que escolher entre uma das cinco facções, que são elas: Abnegação, que cuida dos mais velhos, crianças e necessitados; Amizade, que são os agricultores; Erudição, que são os advogados; Audácia, que são responsáveis pelo policiamento do sistema; e a Franqueza, que são os pensadores. 

E é nesse mundo que Beatrice (Tris) tem que viver e conviver em conflitos ao descobrir que é uma Divergente, ou seja, que tem a aptidão para mais de uma facção, algo raro nesta sociedade, uma vez que cada pessoa possui apenas uma característica de facção predominante. 



 OBS: Antes de qualquer coisa, gostaria de lhes dizer que esta crítica foi feita focando única e exclusivamente no filme, uma vez que o autor dela não leu o livro. 

Comparar a obra de Veronica Roth (escritora) e de Neil Burguer (diretor) com “Jogos Vorazes” é algo quase que inevitável, uma vez que ambas tenham o ideário de distopia em comum, ou seja, uma sociedade dominada pelo totalitarismo e que, ao decorrer do romance, encontra-se um grupo de resistência. 

Mas a modelagem de ambas as sociedades são diferentes, e no caso de “Divergente” o sistema consegue mascarar melhor a ideologia, uma vez que seus cidadãos podem escolher a que casta desejam pertencer, porem, tal decisão só pode ser feita quando completam 16 anos, depois de escolhido, não podem voltar atrás, caso não se encaixem na facção escolhida, são obrigados a viver como “sem-facção”. 

Agora, fugindo de qualquer comparação, podemos considerar uma boa adaptação a de Neil B. pelo fato de te prender por quase duas horas e meia na poltrona do cinema sem perceber. Com um elenco de peso, “Divergente” nos mostra ser um filme de ação com suaves toques românticos e revolucionários. 

Não podemos deixar de comentar a incrível atuação da nossa querida Shailene Woodley, que interpreta a protagonista Beatrice (ou Tris, que é o nome escolhido por ela após escolher sua facção). Shailene comove o publico em cenas dramáticas e até mesmo nas cenas de ação, sem duvida alguma é a melhor atriz/ator do filme, desbancando até mesmo a condecorada Kate Winslet, que interpreta a grande vilã do filme. 

A obra traz o conflito pelo poder entre as facções “Erudição” e “Abnegação”, mostrando ainda como o primeiro tenta se livrar dos Divergentes para que não atrapalhem o processo da tomada de poder do segundo. A “Erudição” ainda utiliza os membros da “Audácia” como “armas” na tentativa do golpe pelo poder.

Não focando muito nos momentos de romance de Tris com Four e mais na historia dos Divergentes e do golpe de estado, o filme é, no mínimo, um bom entretenimento e uma boa obra da sétima arte quando o quesito é assunto/tema revolucionário que nos faz pensar, saindo da mesmice dos filmes infanto-juvenil. 

Por fim concluímos que Neil B. acabou dando conta do recado ao fazer uma adaptação de um Best-Seller para um publico especifico, e que Shailene Woodley também consegue mostrar seu talento ao carregar o filme quase que sozinha durante todo o tempo. 

 Nota: 6,50                                
 Resenha por: Alexandre Cristiano                
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