domingo, 31 de março de 2013

Resenha - Mal Intencionados

Mãe e filho são vitimas das próprias emoções, que em momentos se confundem com amor, outros, com insegurança e obsessão. Depois de ser abandonada pelo marido, Ana protagoniza uma série de escândalos. Tomás ainda é uma criança, mas já sabe que a existência do pai é um obstáculo em sua vida que precisa ser eliminado. Ele padece de um amor descomunal por sua mãe, e quer se casar com ela... O que uma mulher vingativa é capaz de fazer quando é abandonada pelo marido? Pode uma criança ser inocente e vilã ao mesmo tempo? Um pederasta é presa da fé, do preconceito e do perigo de conviver com ele mesmo. Ambientado no Brasil, Mal intencionados despe as máscaras dos personagens, e deixa a loucura que habita em cada um deles, exposta. Um romance em tempos de violência. ... E você, qual máscara usa?



Eu quero minha mãe só pra mim

Mal Intencionados é um livro forte, perturbador e pode até causar arrepios. Claro que não pela escrita limpa e objetiva de Geyme Lechner, mas sim pelo tema proposto. Um filho que é apaixonado pela mãe, uma mãe que, quando muito nova, “atacara” o homem que amava até tê-lo sob seu domínio. Um pai que a gente não sabe se foge porque é vilão e covarde ou se apenas não aguentou mais aquela situação, abusos, pedofilia, preconceitos extremos...
Chega um momento no livro, onde a gente pensa que simplesmente não existe pessoas boas no mundo. Todos são egoístas, luxuriosos, gananciosos, pervertidos e – sim!!! – mal intencionados.


Tomás, nosso herói que é mais vilão que vítima. Um personagem assustador à primeira vista, um anticristo, alguém que tememos tanto e odiamos de tal maneira que nos fazer esquecer que ele é apenas uma criança. Quando o jogo vira, e ele se torna a vítima de fato, fiquei em dúvida entre sentir pena ou dizer um alto “bem feito”. Claro, o sentimento de “vingança” passa rápido e logo a compaixão aparece. Ninguém merece sofrer o que ele sofre, nenhuma criança, por mais terrível que ela tenha sido durante a infância.
Ana, nossa pobre mãe. Parece ser uma mulher tão fraca, tão feliz de ter um aquele filho com o homem que tanto ama, que tanto batalhou para conseguir. Quando a autora nos mostra seu passado, essa sua personalidade frágil é completamente desmascarada. E, céus! Ela era tão jovem! Ainda é.

Antônio, o pai que nos parece tão esforçado em amar aquele filho que apenas o repudia. Passei a odiá-lo quando ele se foi, deixando Ana com o fardo de criar Tomás, e por tudo que acontece aos dois depois de sua partida... Mas, se eu estivesse no lugar dele, também teria ido embora, para falar a verdade.
Esses são os primeiros personagens que nos são mostrados no livro, temo contar muito spoiler se falar de outros como Agnes, como as Marias, como *arrepios e ânsia de vômitos* Damião.

A escrita é, como falei, limpa, sem enfeites. O que tem que ser escrito, está ali, sem pudor algum, para nos mostrar quão real e cruel e sujo o mundo e as pessoas podem ser. A autora em nenhum momento quis embelezar a história com eufemismos e promessas de final feliz. O interessante foi ler tudo aquilo que a gente chega a ignorar no nosso dia-a-dia. A fome, a miséria, os vícios, os crimes, as perversidades. A gente se tranca no nosso mundinho encantado e esquece que o mundo não é daquele jeito para todos. Ótimo trabalho o da autora de nos dar esse tapa de realidade. Uma autora corajosa, ousada e que conseguiu cumprir com a promessa do livro que era de: todas as máscaras caem. Você iria tão baixo por algo que deseja? Quem quer sujar as mãos?

Em todo livro há aquela pequena coisinha que incomoda, que tranca a leitura, que nos faz querer desistir de continuar lendo... Em Mal Intencionados teve, é claro. E, na minha opinião, foi a parte sobre a Igreja Evangélica. Aquela parte do livro não parecia terminar nunca e, para falar a verdade, não vi nem razão – além de um preconceito da autora para com a religião – para ter no livro. Na verdade, toda vez que a autora citava religiões, havia um certo preconceito, como se todas elas fossem ruins ou quem tem fé é apenas um ovelha no meio de um rebanho do pastor. Certo, há corrupção, há roubalheira, há gente falsa brincando com a fé das pessoas, sim, há sim! Mas essas pessoas não têm culpa. Não podem ser tachadas como burras e ignorantes. Claro que a autora jamais usou essas palavras, mas estava ali – Quem é evangélico é cruel e ignorante. É o que está no livro. Quem é católico é pedófilo! Não sou religiosa, não sigo nenhuma religião, seita, grupo, nada, nada e fiquei ofendida! Imagina quem for católico, evangélico ou de qualquer outra religião? Pessoas que não seguirão com a leitura como eu segui. Pessoas que queimarão ao livro ofendidas. É difícil, sim, falar de assuntos polêmicos, e não sei dizer se a autora conseguiu ser imparcial enquanto o fazia. Uma pena, o livro seria muito melhor sem essa parte. Claro, também, que é apenas minha opinião.

Ignorando a parte da religião, Mal Intencionados é um livro denso, com um quê de Rubem Fonseca, onde você não sabe até o final para quem torcer, onde todos são vilões.
E, falando em final, acredito que foi o final perfeito. Ninguém mudou. O mundo continua sempre igual. Ninguém se arrepende e, no fim, todos somos um pouco Mal Intencionados.

Resenha por Marcia Luisa Bastilho

sábado, 30 de março de 2013

Resenha - O Resgate do Tigre

 
Kelsey Hayes nunca imaginou que seus 18 anos lhe reservassem experiências tão loucas. Além de lutar contra macacos d'água imortais e se embrenhar pelas selvas indianas, ela se apaixonou por Ren, um príncipe indiano amaldiçoado que já viveu 300 anos. Agora que ameaças terríveis obrigam Kelsey a encarar uma nova busca – dessa vez com Kishan, o irmão bad boy de Ren –, a dupla improvável começa a questionar seu destino. A vida de Ren está por um fio, assim como a verdade no coração de Kelsey. Em O Resgate do Tigre, a aguardada sequência de A Maldição do Tigre, os três personagens dão mais um passo para quebrar a antiga profecia que os une. Com o dobro de ação, aventura e romance, este livro oferece a seus leitores uma experiência arrebatadora da primeira à última página.
Contem spoiler para quem não leu A Maldição do Tigre
Depois de  pensar que sua aventura havia acabado, Kelsey retorna para o Oregon sem esperanças e então recebe uma grande surpresa: Ren esta de volta. Ele não aguenta ficar mais longe de Kelsey que também estava sofrendo com sua falta. Eles começam a sair e acabam cada vez mais apaixonados, porém Ren está com medo de Lokesh, o feiticeiro que  os amaldiçou, então pede para Kishan que vá para o Oregon e fiquei com ele e com Kelsey, 

Tudo estava ótimo, até que Lokesh manda homens para busca-los. Eles acabam em uma luta e, por fim, Ren acaba sendo sequestardo e Kelsey e Kishan voltam para a India em busca de informações para acharem Ren. .Quanto mais perto eles chegam, eles também começam a ficar mais próximos um do outro. Kishan revela seu amor por Kelsey, que não sabe o que fazer




O Regate do Tigre é de tirar o folego. Ele prende a atenção em cada linha de uma forma que o leitor se envolve completamente com a historia. A narração é inteligente e contem segredos entre que envolvem a mitologia hindi e também um pouco de contos gregos. Essa historia consegue captar o melhor de todos os lados. Envolvido em paixão, suspense, aventura e ficção, é uma perfeita obra de arte em que a cada segundo e a cada linha te deixa cada vez mais ansioso e mais envolvido com os personagens e sua historia.

Resenha por Anne Beatriz Vilela


quarta-feira, 27 de março de 2013

Resenha - Violetas de Março

Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.
Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.
Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.

Este livro conta a decisão de uma mulher jovem que, ao ser deixada por seu marido, resolve voltar a ilha onde passava as férias na infância. Retorna a casa da tia, e ao abrir a gaveta da comoda do quarto  que estava, encontra um diário antigo dos anos 40. Escritora de sucesso, não resiste e começa a le-lo. Toda a trama se passa com a escritora e a mulher do diário.

Os acontecimentos vão se entrelaçando de uma maneira tal que as vezes nos confundimos com as histórias. Ela encontra amigos de adolescência ali na ilha, e também velhas amigas de sua tia. Encontra um verdadeiro amor, que descobre ao voltar para sua cidade. Tem a oportunidade de resgatar decisões deixadas no passado, mistérios não resolvidos.




No meu parecer,o romance é envolvente , poético de uma delicadeza floral, e muito, muito envolvente. Comecei a le-lo e me prendeu tanto que o li em um dia. A autora escreve com muta clareza, conseguindo que me transportasse ao cenário da historia, podendo sentir o clima, o som do mar, etc.

Vivi por um dia, num pais que talvez não venha a conhecer pessoalmente. 
Recomendo a todos que gostem de se deliciarem com uma boa leitura, digna de boas emoções.


                                                                                                         Resenha por Dinei Doneda

sexta-feira, 22 de março de 2013

Apegados - Circuito Novo Conceito #5


Você acredita em cara metade? E já achou a sua? Quantas vezes você já ouviu isso?
E aquele outro ditado que diz: "Ele é a tampa da minha panela" ou ainda "Nós somos carne e unha" e por ai vai... Já ouvi até "O chinelo do meu pé cansado"!
Mas será que existe mesmo esta tal metade da laranja? E como é que a gente acha? Como saber quem é realmente a outra metade?
É exatamente sobre isso que falam Levine e Heller, autores do livro Apegados. Nossos estilos de fixação individuais estão cravados em nossos cérebros. E são de três principais tipos: o estilo "seguro", o "ansioso" e, ainda, o estilo "evitante". Os autores explicam o que está por trás das nossas necessidades de relacionamento e, mais do que isso, ensinam aos leitores como identificar os seus próprios estilos e o estilo dos possíveis amados.
Repleto de dicas e -- o que é melhor -- com um questionário para você identificar seu estilo e o do seu parceiro (ou parceira), você ficará definitivamente apegado a este livro.  
Para se apaixonar, baixe o capítulo abaixo:


quinta-feira, 21 de março de 2013

Em Busca de Um Final Feliz‏ - Circuito Novo Conceito #4


Em busca de um final feliz é um livro sobre gente comum.
Personagens que nos deixam tristes, às vezes, por todas as situações complicadas pelas quais eles passam, mas que também nos fazem rir quando seus sonhos (alguns bem ingênuos), começam a se tornar reais.
Uma história encantadora! A vida como ela é, mas com cara de romance -- e cheia de sonhos.
E os sonhos, todo mundo sabe, são a matéria de que somos feitos.


quarta-feira, 20 de março de 2013

As Violetas de Março - Circuito Novo Conceito #3


O amor surge quando você menos espera!
Quantas e quantas vezes você procurou um amor? Viver um grande romance é o seu sonho? E você já percebeu que quanto mais você procura, menos acha uma pessoa bacana?!
Pois é, você pode se surpreender, pois o amor surge de onde você menos espera. Mas a grande questão é: Você diz que o ama logo de cara?
A mulher tem a reputação de dizer "eu te amo" logo no início de um relacionamento, mas na verdade são eles que dizem antes. Aliás, eles admitem pensar sobre confessar o amor em média seis semanas antes que suas parceiras, segundo um artigo publicado no periódico norte-americano Journal of Personality and Social Psychology.
Por mais estranho que pareça, a resposta para essa atitude dos homens faz todo sentido à luz da psicologia evolucionista. Os homens podem ser mais impulsivos na maneira de expressar o amor, mas para eles este tem significado muito diferente do que para as mulheres.
Veja só, os pesquisadores descobriram que uma confissão de amor por parte dos homens pode resultar em sexo o mais rápido possível, que é o objetivo evolutivo final do gênero, e por isso dizem "eu te amo" o mais rapidamente possível. E, ao contrário, as mulheres só dizem "eu te amo" depois do sexo, porque elas têm mais a perder com a gravidez. A confissão para elas é um sinal do compromisso de longo prazo, bem diferente dos homens, que não querem compromisso. No jargão, eles querem "comprar na baixa" e elas, "vender na alta".
Na pesquisa feita no MIT, os homens mais felizes em obter a confissão de amor da mulher eram aqueles interessados em aventuras de curta duração, e mulheres que procuram relacionamento de longo prazo eram mais felizes em ouvir o "eu te amo" depois do ato consumado.
Pois é, padrões primitivos persistem no comportamento humano. São as bases biológicas que podem nos ajudar a entender as motivações ocultas das pessoas. Isso inclui também o comportamento de consumo, pois o homem dará muitos presentes antes de ter a mulher,Âncora e ela vai esperar uma ocasião mais tardia, que demonstre compromisso de longo prazo.

terça-feira, 19 de março de 2013

Sonhe mais - Circuito Novo Conceito #2


Você saberia lidar com a partida da pessoa amada?
              
Esta pergunta é o tema central do livro de Jai Pausch, Sonhe mais. Muito bom, diga-se de passagem.
Sabe quem é ela? A viúva de Randy Pausch, o sujeito que tinha câncer no fígado, fez um discurso e escreveu um livro: A lição finalSonhe mais é a versão dela, da esposa, sobre  uma vida de paixão, amor e família. Mais incrível que o primeiro!
É tão provocante, mexe tanto com a gente que eu não consegui desgrudar do livro. Logo que comecei a ler tive raiva de Randy Pausch(!), o marido, fechei o exemplar e comecei a refletir. Mas aquele livro ao meu lado parece que me chamava, então iniciei a leitura novamente, de onde parei.
Três capítulos depois e eu estava com dó -- pena mesmo -- do Randy Pausch, afinal ele estava morrendo! Pensei: "acho que ele está certo, só pensando no melhor para a esposa e filhos", e continuei a ler.
Conforme Jai Pausch, a autora de Sonhe mais, escrevia e descrevia suas experiências -- que senti todas -- comecei a pensar que ela é quem estava errada, achei a mulher fria em certos momentos.
Pois fiz uma pausa e pensei novamente! Que loucura!
Mas o livro continuava a me provocar e lá fui eu, novamente, ler. Finalmente, percebi que Jai estava vulnerável, ela ia perder o marido de quem tanto gostava, mas tinha que continuar a vida, tinha que cuidar do doente e dos filhos ao mesmo tempo ( nada como uma mulher para fazer isso), e pensar no que aconteceria depois que Randy falecesse!
Como ela foi forte, como sofreu e como amou!
Na verdade, eles viveram um grande amor!  E eu vivi um turbilhão de sentimentos!
Veja, já li livros intrigantes, emocionantes, mas que me provocasse sentimentos de compaixão, raiva, compreensão, amor, dó... tudo ao mesmo tempo, este foi o primeiro. 



Resenha - Cruzando o Caminho do Sol

Sita e Ahalya são duas adolescentes de classe média alta que vivem tranquilamente junto de seus familiares, na Índia. Suas vidas tranquilas mudam completamente quando um tsunami destrói a costa leste de seu país, levando com suas ondas a vida dos pais e da avó das meninas. Sozinhas, elas tentam encontrar um modo de recomeçar a vida. Mas elas não devem confiar em qualquer um... Enquanto isso, do outro lado do mundo, em Washington, D. C., o advogado Thomas Clarke enfrenta uma crise em sua vida pessoal e profissional e decide mudar radicalmente: viaja à Índia para trabalhar em uma ONG que denuncia o tráfico de pessoas e tenta reatar com sua esposa, que o abandonou. Suas vidas se cruzarão em um cenário exótico, envolto por uma terrível rede internacional de criminosos. Abrangendo três continentes e duas culturas, Cruzando o Caminho do Sol nos leva a uma inesquecível jornada pelo submundo da escravidão moderna e para dentro dos cantos mais escuros e fortes do coração humano.


“O mar acordou manso com as primeiras luzes daquela manhã em que seu mundo desabaria. Eram duas irmãs: Ahalya, a mais velha, tinha 17 anos, e Sita, 15.”


Após um tsunami  que leva embora toda sua família e pessoas amadas, Ahalya e Sita são sequestradas e vão parar em um bordel em Mumbai. Depois de duas semanas, Sita e Ahalya são separadas por esse mundo cruel que elas estão vivenciando. Se tudo já estava sendo muito difícil de suportar enquanto juntas, imaginem separadas... E é isso que essa história linda mostra: a força, a fé e o amor dessas duas jovens.


Thomas vive em Washinton, D.C., Estados Unidos e trabalha como advogado para uma grande empresa. Ele também está enfrentando vários problemas em sua vida. Prya, sua mulher, o deixou a algumas semanas e voltou para sua terra natal, a Índia. Eles não conseguiram sustentar seu casamento após a morte de sua filinha Mohini, que faleceu de causa desconhecida com alguns meses de vida.


 Após tirar licença no serviço, Thomas vai para Mumbai trabalhar em uma associação sem fins lucrativos, e tentar reatar sua relação com Prya. A Aces, Aliança Contra a Exploração Sexual, trabalha com questões relacionadas ao trafico humano e violência sexual em países em desenvolvimento, e é o elo que vai ligar a vida desses três personagens e muitos outros.




É realmente uma história de luta, sofrimento, coragem, e amor, muito amor...

O livro tem 440 páginas, contando com o epílogo, e 33 capítulos, alguns grandes outros pequenos até. O livro é apaixonante, não tem nem como explicar, você fica muito preso à personalidade de cada um, entende cada personagem. Tem um fechamento não muito surpreendente, mas incrivelmente emocionante.



Narração: 5/5 – Em terceira pessoa.
Descrição: 5/5 – Os lugares e as emoções ficaram muito boas, somente as personagens não ficaram tão detalhadas.
Revisão: 4/5 – Encontrei uma única palavra com erro de digitação.
Diagramação: 5/5 – Gostei muito da letra usada para identificar os capítulos.
Capa: 5/5 – Particularmente adorei as cores utilizadas.

Resenha por Maria Clara Toledo

segunda-feira, 18 de março de 2013

A Pousada Rose Harbor‏ - Circuito Novo Conceito #1


Alguém viu os valores que estavam aqui? Família, lar amizade....
Você também está procurando algumas coisas que se perderam pelo caminho? Nostalgia! Talvez. Pode ser, mas na verdade sinto falta de valores simples que foram ficando de lado no "fast dia" do workaholic e sua família instantânea. Tudo tão rápido, sem consistência, sem sabor e ainda por cima, mal passado!  Até os índices econômicos são com base em fast-food "Índice McDonald´s". Para o mundo que eu quero descer!
Socorro! Cadê a minha avó!? A vó Antonieta que fazia a Páscoa ficar mágica e que reunia as amigas e noras para a novena, fazia o Natal ser um grande jantar para reunir toda a família e ganhar presentes simples e até feitos à mão, e que abria as portas da sua casa para receber a festa de Santo Reis, quando se desmontava a árvore de Natal e os violeiros de roupas coloridas, máscaras e pandeiros com fitas se apresentavam em troca de uma xícara de café. Onde foi parar tudo isso?
Onde está aquela vida simples, corrida também, com muito trabalho para colocar dinheiro em casa, filhos para criar e educar? Porém simples! E cheia de valores, coisas pequenas que faziam o dia, o mês, o ano e a vida valerem à pena. Cadê o almoço em família com todos à mesa e o jantar para contarmos como foi o dia? Tenho a leve impressão que curtíamos mais a chuva na janela, que agradecíamos mais, que sonhávamos mais.
Você tem sonhado? Tem feito piquenique com seus filhos? Ou sua vida tem sido drive-thru em que você passa, pega e vai embora.
Tem uma autora americana que me faz voltar ao passado com seus livros e lembrar de todas essas coisas boas de uma vida simples. É a Debbie Macomber!
E sabe o que mais? Acho que tem um monte de pessoas saudosas como eu, porque Debbie já vendeu 170 milhões de livros no mundo! Isso significa que não só eu que tenho saudades da vida como ela era.
Como estamos tão ocupados correndo pela vida é fácil perder os momentos de prazer. Uma boa leitura pode trazê-lo de volta! A Pousada Rose Harbor é a minha dica!



domingo, 17 de março de 2013

Promoção de 2 anos!



Olá! Em Março o Viajando Nos Livros completa 2 ano! Sim! Há 2 ano atrás eu criei o Livros Bons Livros Novos que mais tarde viraria o Viajando Nos Livros. A todo esse tempo de blog, só tenho a agradecer as editoras parceiras que apoiaram o blog desde o começo, aos autores parceiros que confiaram suas obras e aos leitores, claro. O que seria de um blog sem seus leitores? Então, vou começar uma grande promoção para comemorar os 2 anos de blog. Confiram abaixo:

TEM DIFICULDADE PRA USAR O FORMULÁRIO? CONFIRA ESSE TUTORIAL





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Resenha - A Fada



Alguns jovens ganham presentes caros, passagens aéreas ou festas surpresa em seus aniversários de 18 anos. Melanie Aine ganhou o falecimento do pai, uma estranha tatuagem e a descoberta de que não era um ser humano. Como se tudo isso não fosse suficiente, Melanie ainda descobriu, por detrás da enevoada e mística cidade de Londres, um mundo fantástico que até poderia ignorar, se não fosse parte importante dele. Um legado que traz com ele diversas tragédias e problemas pessoais ao qual ela não espera se adaptar, mas não sabe se terá opção. A única parte recompensadora parece ser seu encontro com um homem misterioso, oriundo de uma família bruxa poderosa, cuja relação caminha em uma linha bamba e tênue que separa afeto e fúria. Um afeto que pode levá-la à transcendência e à vida eterna. Uma fúria que pode conduzi-la a morte e ao esquecimento. Dentre muitos feitiços, lutas, criaturas mágicas e eventos sobrenaturais, A Fada é uma história de descobertas e superações, sobre como o amor pode fazer várias pessoas redescobrirem a vida e a magia nela. 

Melanie Aine completa 18 anos e uma coisa muito estranha acontece. Seu pai morre no mesmo dia, e também aparece uma tatuagem de fada em suas costas. Ela descobre que é a Princesa das Fadas, e que tem um missão para cumprir, só falta descobrir qual é.

Ela mora em Londres e só tem dois amigos na vida. Mas logo ela conhece um homem e se apaixona perdidamente por ele e ele por ela. Ela começa a se apaixonar mais e mais, e começa a descobrir sua verdadeira missão, e faz de tudo para cumpri-la.




Falei pouco, né? É porque realmente não tem mais o que ser dito sobre a história.
A Fada é um livro com uma capa LINDA, a diagramação então nem se fala, mas o principal, que é a história, está faltando. Eu simplesmente amei a história, fala de amor, magia, descobertas...
Porém ela foi mal desenvolvida. Tudo o que está escrito ali seria facilmente resumido em 50 páginas.

Muita coisa ficou sem explicação e os romances aconteceram MUITO, mais MUITO rápido.
As descrições foram realmente escritas com maestria, na verdade, o livro todo foi perfeitamente escrito, porém faltou a história em si. Se ele tivesse sido mais desenvolvido, se tivesse falado sobre o reino das fadas, o que acontece no meio dos acontecimentos, daria 500 páginas facil.

Resumindo: Um livro lindo, com uma ótimo história que foi mal desenvolvida. Não me prendi a leitura, foi um livro que conseguia facilmente para de ler.
Mas, ainda assim, recomendo para quem quer uma história para relaxar e ler um domingo de chuva com um chá quente e uma coberta (Resumi a perfeição).

terça-feira, 12 de março de 2013

Promoção - Eu Quero Ser Personagem do Novo Livro do Maurício Gomyde


Olá! Com a nova promoção do Mauricio Gomyde, você pode virar o personagem de um livro! Muito legal, né? Então vamos participar!

REGRAS:

Curtir a página do Maurício clicando aqui!

Comentar nesse post: "Eu quero ser personagem do novo livro do Maurício Gomyde"
Preencher o formulário clicando aqui
Na pergunta "Em que Blog você participou e comentou sobre a promoção?", colocar "Viajando Nos Livros"


Além disso, entre quem está participando serão sorteados 5 livros "O Rosto que Precede o Sonho" e um Kindle!

A promoção vai até dia 26/05.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Não leia este artigo. Deixe de ser curioso!


Não aguentou? Eu sabia!  Imaginar o que vem pela frente é algo que está cravado em sua mente. E quem disser que não é curioso está mentindo.  Seu organismo, e mais especificamente, o seu cérebro se ativa quando há uma possibilidade, mesmo que remota, de você saber como será o seu futuro. Não é à toa que procuramos cartomantes, numerólogos, tarólogos e uma pá de profissionais para nos dizer o que vai acontecer daqui pra frente.
Você imagina o motivo disso? Não? É que seu cérebro é primitivo, isto é, ele trabalha da mesma maneira como fazia há cem mil anos, quando éramos caçadores e coletores. Nesta época, saber o que ia acontecer, quando acharia caça, quando comeria ou mesmo identificar onde estaria escondido o predador ou o inimigo, era fundamental para a sobrevivência. Quanto mais curioso, mais adaptado e mais sortudo... Portanto, a curiosidade é uma característica da evolução.
 Pois esta curiosidade em antecipar os acontecimentos nos acompanha até hoje. Em nome desta faceta cerebral você faz coisas bem malucas como: pedir para alguém olhar as estrelas e prever o resto da sua vida; implorar a uma desconhecida para ver nas cartas se você conquistará seu amor; jogar umas conchinhas na peneira pra descobrir se seu objeto do desejo vai largar daquela pessoa nada a ver e correr atrás de você... Você é assim porque isto é natural, instintivo. Não é maluquice, não!
Até os empresários fazem isso. Eles usam profissionais que são tipo uns futurólogos para prever como o mercado vai evoluir; se o consumo vai aumentar ou não; se vão surgir outras empresas no mesmo ramo e tudo o que puder e estiver ao seu alcance para ver longe e prever o sucesso.
Olhe só, os profetas também fazem isto! Tentando definir o futuro lançam profecias que mudam a vida das pessoas - daquelas que acreditam, pelo menos.
Agora que você já entendeu do que estamos falando, aqui vai a minha pergunta: o que você faria se soubesse o que vai acontecer amanhã? Já imaginou? Eu achei um livro bem bacana que fala disso, e ainda separei um capítulo para você ler gratuitamente. Faça o download através deste link.
Não sabe como ler um e-book? Clique e descubra como.

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