sexta-feira, 20 de junho de 2014

Resenha - A Máquina de Contar Histórias


Na noite em que o escritor best-seller Vinícius Becker lançou A Máquina de Contar Histórias , o novo romance e livro mais aguardado do ano, sua esposa Viviana faleceu sozinha num quarto de hospital. Odiado em casa por tantas ausências para cuidar da carreira literária, ele vê o chão se abrir sob seus pés. Sem o grande amor da sua vida, sem o carinho das fi lhas, sem amigos... O lugar pelo qual ele tanto lutou revela-se aquele em que nunca desejou estar. Vinícius teve o mundo nas mãos, e agora, sozinho, precisa se reinventar para reconquistar o amor das filhas e seu espaço no coração da família V. Uma história emocionante, cheia de significados entrelaçados pela literatura, mostrando que o amor de um pai, por mais dura que seja a situação, nunca morre nem se perde.

Vinicius Becker é um grande autor de sucesso internacional e amado por todos... menos por sua própria filha. Depois da morte de sua esposa, Vinicius toma um choque de realidade e percebe a vida ótima que tinha com sua esposa e filhas, e deixou tudo aquilo por seu trabalho. Agora, sem esposa, ele tenta fazer que sua antiga e feliz vida com a família volte, porém nem tudo acontece como ele esperava. Sua filha, Valentina, o odeia mais que tudo na vida, e diz que a culpa da morte da mãe é dele e que ele poderia ter feito muito mais por elas mas não as amava suficientemente.

Perdido, ele passa dias amargos dentro e casa e mal consegue entrar em seu próprio quarto, se sentindo apenas pior a cada dia. O desprezo de sua filha mais velha o corrói por dentro e ele sente que tem de fazer algo para eles voltarem a ter o laço familiar. Sem querer, ele esbarra no computador da filha e o acaba ligando, e mesmo sabendo que era errado o que fazia, acabou abrindo um vídeo que mudou totalmente o rumo da história e o fez tomar a rédea de sua vida de uma vez por todas.


Totalmente intenso e bem escrito, A Máquina de Contar Histórias consegue te prender no inicio ao fim, te fazendo passar uma noite em claro e acabar o livro com uma sensação ótima.
Desde o começo do livro eu sabia que ia gostar. Uma trama altamente bem construida, ótima narração e, é claro, a maravilhosa diagramação da Novo Conceito.

Fico feliz quando leio um livro nacional tão incrível e vejo o quanto as pessoas são preconceituosas quanto a livros nacionais que, muitas vezes, dão de lavada em muitos livros internacionais de sucesso por aí. Mauricio Gomyde tem tudo para estar na lista de mais vendidos e sei que se as pessoas se abrirem e derem uma chance para livros nacionais, vão se impressionar muito com o que os escritores do nosso país tem a oferecer. E está aí uma boa dica para quem tem preconceito com livros nacionais: leia A Máquina de Contar Histórias e mude totalmente sua cabeça!

A história é excelente e tem uma execução maravilhosa. Sem enrolar demais, mas com tudo bem narrado, você só fecha o livro depois de terminar. Porém devo dizer que essa está entre as capas mais feias da Novo Conceito. Se eu visse esse livro em uma livraria eu definitivamente ia passar longe, nem pegaria na mão para ler a sinopse pois a capa é totalmente não atrativa em todos os sentidos. Mas depois que você lê o livro, a capa faz todo o sentido e você sente que ela é boa o suficiente para a história, mas estamos falando de mercado aqui e o que conta é levar a pessoa a adquirir o livro, o que foi totalmente falho nesse caso.

Devo dizer que senti um pouco de John Green na história. Não estou acusando o autor de plágio, longe disso, mas alguns detalhes que acontecem em A Culpa é das Estrelas também acontecem nesse livro, me levando a torcer um pouco o nariz. Mas nada que seja grande coisa assim. Então fica aqui a dica de um incrível livro nacional, vale super a pena!

terça-feira, 10 de junho de 2014

Resenha - A Escolha


A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.


Não tem muito o que falar da história sem dar spoiler pra quem não leu os anteriores (A Seleção e A Elite), então vamos ao que interessa.
Depois de praticamente devorar A Elite e esperar loucamente por A Escolha, quando vi o livro na minha frente não aguentei e comprei na hora. E não me arrependo; li o livro todo em um dia, só soltei quando li a última página e mesmo assim não queria soltar. Essa série mexeu muito comigo desde o primeiro livro, não sei dizer o motivo, mas me apeguei muito aos personagens e em muitos momentos quase joguei o livro na parede ou desisti da leitura, de tanta raiva de certas situações.

Kiera conseguiu fechar a história perfeitamente, sem deixar pontas soltas, com muito suspense no ar, partes de tirar o fôlego e um final feliz. Sim, devo admitir que fiquei muito feliz com o final e era o que eu queria que acontecesse desde o começo, então não tenho nada a reclamar.
A autora escreve de uma maneira que você não vê o tempo passar, eu virei a noite lendo e quando terminei poderia jurar que era mais cedo. O que tenho a dizer sobre esse livro é: se você não leu os anteriores, leia, não vai se arrepender.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Promoção - Avante, Brasil


Olá, brasileiros e brasileiras! Junho está começando e, com ele, um evento muito especial no nosso país, capaz de provocar paixões e protestos... Com ansiedade ou com revolta, cada cidadão deste nosso Brasil espera o início da Copa do Mundo. Nós, blogueiros, não poderíamos ficar indiferentes e, para os que apoiam ou para os que criticam esse grande campeonato, resolvemos criar uma seleção que não poderá causar polêmicas: uma seleção de livros! Porque o Brasil precisa avançar, mas não estamos ressaltando o futebol, e sim a leitura. Então, se você concorda conosco, abrace esta causa e participe da Promoção Avante, Brasil: uma seleção de livros!

domingo, 1 de junho de 2014

Resenha - Belleville



"O que você faria se pudesse voltar no tempo?" 

Eu particularmente, se tivesse esse poder, leria mais umas mil vezes o romance maravilhoso de Felipe Colbert só pra ter a alegria de conhecê-la novamente de muitas novas formas. 

A narrativa incrível se dá, capítulo por capítulo diante da visão dos protagonistas, Anabelle e Lucius, que formam um belo casal romântico, um par perfeito e maravilhoso, inseparável eu diria... Se não fosse justamente pelo fato de estarem separados (e olha só, que viagem) pelo tempo. Enquanto a jovem sonhadora, doce e inocente habita os anos de 1964, o nosso novo príncipe encantado está, assim como nós, no ano de 2014. Isso tudo pode parecer muito confuso, mas na verdade só deixa as coisas mais interessantes uma vez que esse papo de "mundos paralelos" faz o texto todo ficar mais diferente e único. 

"Começando pelo começo": Lucius é ingressante na universidade de matemática em Campos do Jordão e seu pai aluga para ele uma casa modesta porém aconchegante afim de que se acomode melhor na cidade em que passará os próximos 5 anos estudando, casa esta que pertenceu outrora ao pai de Anabelle. Com o falecimento do mesmo, a filha deixa na casa (ao se mudar por necessidades financeiras) uma carta, um pedido para que o próximo morador dê sequência às obras de construção da montanha-russa ao fundo da casa, denominada Belleville. O estudante ao encontrar a carta e não podendo ajudar, por falta de recursos, escreve uma outra e deixa no mesmo lugar, pedindo para que o morador seguinte realize o sonho do pai de Anabelle. Acontece que a moça, 50 anos atrasada em termos de comparação, recebe a carta e eles passam então a se corresponder.

Com o passar do tempo gera-se uma afinidade muito grande entre os protagonistas e o nosso mocinho abre mão de seus estudos afim de financiar os projetos do sonho de Anabelle, sua paixão atemporal. Em meio à retomada das obras eis que surge um tio da menina que passa a viver com a órfã com pretexto de cuidar da sobrinha e que na verdade se ocupa bem mais de maltratá-la, aprisioná-la e submetê-la a desumanidades sem fim. É então que a moça precisa ser salva e recorre ao seu único recurso: as cartas à Lucius -que nada pode fazer estando 50 anos a frente dela. Ou pode? 

Para não estragar a leitura vou deixar essa dúvida no ar e o gostinho de quero mais para os futuros leitores. Espero que se empenhem em procurar o livro e divulgá-lo também, uma vez que além de incrível é (tchãrããã) NACIONAL! Exatamente, uma obra inteirinha criada, publicada e divulgada por brasileiros. Me surpreendi, me prendi e me apaixonei e me envolvi, pois como diz o autor "Há sempre uma palavra que nos une."


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