E se você acordasse pela manhã em um lugar absurdamente estranho, isolado de tudo, fugindo sabe lá de onde e de quem, e a certeza maior no momento é que deve seguir em frente para não ser torrado vivo? Então você entra no único ônibus de uma linha desconhecida, abandonado na velha Estação Jugular, e na estrada sinistra pincelada por descobertas, medos e anseios humanos se desenrola a maior aventura de todas. Assim ocorre ao romance filosófico Estação Jugular, de Allan Pitz, no qual um viajante perdido e desmemoriado entra em um ônibus vazio fugindo do sol inclemente que abandonou o céu e, como um foco teatral em movimento, tenta queimá-lo. A partir daí, Franz, o passageiro, segue confuso ao lado do Motorista para encarar a psicodélica jornada final de sua existência.
Franz, um técnico de informática, corre sem destino e se depara com um ônibus. Entra nele e começa a conversar com o motorista.
Ele não lembra do que estava correndo, porque estava correndo. Estaria fugindo? Sim. Mas de quem? Do que?
Ele realmente não se lembra.
O motorista vai guiando seu ônibus por lugares bizarros para Franz ( e para qualquer pessoa), o fazendo divagar sobre o motivo de tudo naquele lugar ser diferente e o porque dele estar ali. O lugar parece muito cruel para ele, chegando até em um ponto que tem um quebra-molas humanos, em que o ônibus por cima quebrando os ossos das pessoas.
Depois de tudo isso ele acorda. Sim, estava sonhando. Fica feliz com isso, mas um fato realmente marcante o faz voltar para lá, e ele entende onde estava e o real motivo de estar fugindo.
O livro foi feito para pensarmos. Não é aquele livro para nos divertirmos, é para nos fazer questionar a vida, questionar os motivos, questionar tudo. Querer saber o porque das coisas e dos hábitos. Saber o que se passa na mente humana, o que está por trás de tantos erros e acertos dessa raça.
Ele é bem curto, tem umas 90 páginas, mas é o suficiente. No começo ele até tem bastante conversa entre os personagens, mas os últimos capítulos são somente o narrador contando o final de sua história, desvendando os mistérios desse estranho passeio.
Porém... não gostei muito. EU não gostei muito. Muita gente vai gostar, e muita gente já gosta desse livro, claro. Mas não achei muito meu estilo de leitura. Mas pra quem gosta, vale a pena!
Narração: 4/5 - Narração em primeira pessoa.
Descrição: 4/5 - Lugares e sentimentos muito bem descritos.
Revisão: 5/5 - Não lembro de ter achado algum erro.
Diagramação: 4/5 - Normal
Capa: 3/5 - Nao gostei não...
8 comentários:
Oi..
Gostei muito da sua resenha, mas infelizmente não me agradei nem pelo livro e muito menos pela a capa..
Gosto de livros assim, que nos leva a reflexões sobre a vida e outras coisas, geralmente quando leio algo do tipo fico pensando em várias coisas por muito tempo, por isso acho que gostarei desse livro. Gostei da resenha
www.entrepaginasdelivros.com/
Parabéns pela resenha André! Estou ansiosa para ler Estação Jugular e espero não me decepcionar. Abraços!
Esse definitivamente não é o meu estilo de leitura. Infelizmente não me atrai, mas valeu pela resenha.
Oi,
fiquei curiosa com o livro e com certeza o leria. Claro que goste de livros divertidos, mas é bom ler um livro que nos faz pensar e questionar de vez enquanto!
Bjs
Oi..
Gostei muito da sua resenha .. O livro me pareceu ser muito interessante...
Resenha muito interessante!
Muito interessante, deve ser muito bom esse livros! Os unicos que não entram em minha lista são livros de auto-ajuda, o resto é brinde e muito surpresa e esse parece ser feito de surpresa!
bjs
www.leituradeouro.blogspot.com
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