terça-feira, 19 de março de 2013

Resenha - Cruzando o Caminho do Sol

Sita e Ahalya são duas adolescentes de classe média alta que vivem tranquilamente junto de seus familiares, na Índia. Suas vidas tranquilas mudam completamente quando um tsunami destrói a costa leste de seu país, levando com suas ondas a vida dos pais e da avó das meninas. Sozinhas, elas tentam encontrar um modo de recomeçar a vida. Mas elas não devem confiar em qualquer um... Enquanto isso, do outro lado do mundo, em Washington, D. C., o advogado Thomas Clarke enfrenta uma crise em sua vida pessoal e profissional e decide mudar radicalmente: viaja à Índia para trabalhar em uma ONG que denuncia o tráfico de pessoas e tenta reatar com sua esposa, que o abandonou. Suas vidas se cruzarão em um cenário exótico, envolto por uma terrível rede internacional de criminosos. Abrangendo três continentes e duas culturas, Cruzando o Caminho do Sol nos leva a uma inesquecível jornada pelo submundo da escravidão moderna e para dentro dos cantos mais escuros e fortes do coração humano.


“O mar acordou manso com as primeiras luzes daquela manhã em que seu mundo desabaria. Eram duas irmãs: Ahalya, a mais velha, tinha 17 anos, e Sita, 15.”


Após um tsunami  que leva embora toda sua família e pessoas amadas, Ahalya e Sita são sequestradas e vão parar em um bordel em Mumbai. Depois de duas semanas, Sita e Ahalya são separadas por esse mundo cruel que elas estão vivenciando. Se tudo já estava sendo muito difícil de suportar enquanto juntas, imaginem separadas... E é isso que essa história linda mostra: a força, a fé e o amor dessas duas jovens.


Thomas vive em Washinton, D.C., Estados Unidos e trabalha como advogado para uma grande empresa. Ele também está enfrentando vários problemas em sua vida. Prya, sua mulher, o deixou a algumas semanas e voltou para sua terra natal, a Índia. Eles não conseguiram sustentar seu casamento após a morte de sua filinha Mohini, que faleceu de causa desconhecida com alguns meses de vida.


 Após tirar licença no serviço, Thomas vai para Mumbai trabalhar em uma associação sem fins lucrativos, e tentar reatar sua relação com Prya. A Aces, Aliança Contra a Exploração Sexual, trabalha com questões relacionadas ao trafico humano e violência sexual em países em desenvolvimento, e é o elo que vai ligar a vida desses três personagens e muitos outros.




É realmente uma história de luta, sofrimento, coragem, e amor, muito amor...

O livro tem 440 páginas, contando com o epílogo, e 33 capítulos, alguns grandes outros pequenos até. O livro é apaixonante, não tem nem como explicar, você fica muito preso à personalidade de cada um, entende cada personagem. Tem um fechamento não muito surpreendente, mas incrivelmente emocionante.



Narração: 5/5 – Em terceira pessoa.
Descrição: 5/5 – Os lugares e as emoções ficaram muito boas, somente as personagens não ficaram tão detalhadas.
Revisão: 4/5 – Encontrei uma única palavra com erro de digitação.
Diagramação: 5/5 – Gostei muito da letra usada para identificar os capítulos.
Capa: 5/5 – Particularmente adorei as cores utilizadas.

Resenha por Maria Clara Toledo

2 comentários:

Dany disse...

Já imaginava que o livro fosse bom.
Gostei da capa, esses tipos de história semprre me conquista.
Beijos..

Sil disse...

Eu me surpreendi com a qualidade dessa história. Eu não conseguia parar de ler. O autor soube cortar os capítulos bem nas melhores partes, nos obrigando a ficar curiosos para ler o que ia acontecer em seguida.

http://blogprefacio.blogspot.com.br/

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