Primeiro livro de bem-sucedida trilogia, mistura fantasia sobre imortais a uma história moderna de jovem em busca de si mesma e de redenção. Questões de identidade e moralidade aparecem na trama, protagonizada pela imortal Nastasya. Nascida em 1551, acostumada a beber e sair para baladas cada vez mais loucas, ela perdeu o rumo. Suas conexões com outros imortais, interessados apenas em suas habilidades mágicas, a fazem partir em busca de um propósito. E o encontra em uma espécie de clínica de reabilitação para os de sua espécie, onde conhece um pouco mais sobre o próprio passado e cria importantes laços para o futuro.
Nasty, como é habitualmente chamada por seus amigos imortais, é uma "garota" que aparenta ter 18 mas está prestes a completar 450 anos dos quais pelo menos 100 foram dedicados a inúmeras mudanças de visual, identidade, endereços e caráter. E é principalmente disso que se trata este primeiro livro: busca da moral, redenção e nova conduta.
Após ter visto um de seus amigos assassinar um motorista de táxi por diversão, apenas a custo de utilizar a magia de que são providos, Nastasya entra em profunda contradição, afinal a vida que leva não é a que deseja, apesar de ser absolutamente livre e dona de si ela se sente prisioneira de uma personalidade desconhecida.
Tomada pelo desconforto e por autoquestionamentos infinitos, a personagem decide partir em direção a River's Edge, uma espécie de fazenda/clínica de reabilitação da qual soube décadas antes após um acidente automotivo no qual a própria dona do local, a senhora River, fez um convite para que ela passasse uns dias em meditação no local.
River's Edge é afastado de tudo, um verdadeiro atraso de vida diante da primeira concepção de Nastasya. Os imortais que lá residem são responsáveis por plantar, colher, preparar e organizar tudo aquilo do que vão se alimentar. Todas as tarefas domésticas são igualmente divididas e nos espaços vagos entre elas há ainda aulas de utilização de magia. Tudo é tão oposto à vida de ressacas, baladas, moda, crueldades e conforto, mas ao mesmo tempo soa tão familiar, principalmente... Ele. O "Deus Viking" que Nasty ora ama, ora odeia. Reyn tem algo que ela precisa, algo que ela não suporta, algo que ela implora por saber de onde vem e do que se trata.
Apesar de ter inúmeros aspectos dos quais eu poderia falar durante horas, deixarei apenas o conselho de que leiam para descobrir o motivo de eu ter me prendido tanto. O livro que é narrado pela própria protagonista tem um humor sarcástico, algo bem jovem, irônico e é envolto por mistérios e paixões da mesma forma que é rodeado por intrigas e mudanças. Uma narrativa que vai fazer com que andem esbarrando em postes nas ruas, sonhando com Deuses de um metro e noventa e correndo loucos em busca do próximo livro, pois este primeiro termina com... Vou deixar pra vocês descobrirem!
1 comentários:
Não curti a capa, mas amei a história, já quero ler!
http://estantedorefugio.blogspot.com.br/
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